Pode a Mídia construir ou desconstruir a realidade?
Os meios de comunicação fazem parte da vida de todos os seres humanos. Não se pode imaginar uma vida, pelos métodos tradicionais, sem jornais, revistas ou qualquer outro veículo que leve a informação a quem deseja. Estes veículos têm a função de informar a população sobre assuntos diversos, sempre de uma forma clara e imparcial, porém, o que vemos hoje é a mídia formar ao invés de informar.
A realidade pode ser questionada quando se parte do princípio que não existe uma realidade absoluta, mas formas de observá-la e formar, assim, conceitos, mas o que a mídia tem feito atualmente é determinar verdades, julgar os fatos como absolutos e as pessoas, sem algum poder investigativo, se veem completamente submersas nestas “verdades”. Isto se choca diretamente com o fato de ser, o homem, o construtor da história, alguém que não a assiste apenas, mas a faz acontecer. Subestima a capacidade do indivíduo de dar forma a um fato que lhe é apresentado e criar assim a sua interpretação.
O fato de uma criança morrer ao cair do oitavo andar de um prédio não significa determinantemente que foi apenas uma brincadeira com um fim fatídico ou um assassinato a sangue frio. Nós temos o direito de poder analisar os fatos, ler sobre eles e buscar a nossa concepção de realidade sobre tal assunto mas somos convidados diariamente a parar de pensar e aceitar a “informação” já pronta, como uma ditadura subliminar. Isto é o que percebemos no filme O 4º Poder, onde um jornalista tenta passar a sua visão do que é certo ou errado. O fato de um homem matar a outro, sequestrar e ameaçar com arma de fogo não significa, em sua visão, que este homem seja tão mal assim. Tenta convencer as pessoas de sua própria realidade: o bandido é bom. Um segundo jornalista aparece e mostra a sua a sua visão dos fatos, colocando questionamento a intenção do bandido, utilizando-se de imagens apelativas e sensacionalistas, a fim de formar um conceito. A edição traz o peso a que o filme se propõe e nos confirma que pode conduzir pensamentos. Ela nos passa que, não importa o que você quer dizer mas sempre existe um “jeitinho” de mudar sua declaração.
Acredito que a mídia tem o poder de moldar a realidade, podendo dar vida e matá-la quando julgar necessário e fazendo com que a maioria das pessoas comece a credita em algo que eles mesmos desconhecem por inteiro. Este é o 4º poder, a mídia.
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Quero apresentar a vocês Amanda Faia, uma jornalista excepcional e apresentadora do programa Black Beat, um programa da Rádio Tropical(Natal/RN). É um espaço pra se ouvir música black de qualidade.
Curtam a entrevista dela e acessem o site ww.blackbeat.com.br. EU INDICO
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A realidade pode ser questionada quando se parte do princípio que não existe uma realidade absoluta, mas formas de observá-la e formar, assim, conceitos, mas o que a mídia tem feito atualmente é determinar verdades, julgar os fatos como absolutos e as pessoas, sem algum poder investigativo, se veem completamente submersas nestas “verdades”. Isto se choca diretamente com o fato de ser, o homem, o construtor da história, alguém que não a assiste apenas, mas a faz acontecer. Subestima a capacidade do indivíduo de dar forma a um fato que lhe é apresentado e criar assim a sua interpretação.
O fato de uma criança morrer ao cair do oitavo andar de um prédio não significa determinantemente que foi apenas uma brincadeira com um fim fatídico ou um assassinato a sangue frio. Nós temos o direito de poder analisar os fatos, ler sobre eles e buscar a nossa concepção de realidade sobre tal assunto mas somos convidados diariamente a parar de pensar e aceitar a “informação” já pronta, como uma ditadura subliminar. Isto é o que percebemos no filme O 4º Poder, onde um jornalista tenta passar a sua visão do que é certo ou errado. O fato de um homem matar a outro, sequestrar e ameaçar com arma de fogo não significa, em sua visão, que este homem seja tão mal assim. Tenta convencer as pessoas de sua própria realidade: o bandido é bom. Um segundo jornalista aparece e mostra a sua a sua visão dos fatos, colocando questionamento a intenção do bandido, utilizando-se de imagens apelativas e sensacionalistas, a fim de formar um conceito. A edição traz o peso a que o filme se propõe e nos confirma que pode conduzir pensamentos. Ela nos passa que, não importa o que você quer dizer mas sempre existe um “jeitinho” de mudar sua declaração.
Acredito que a mídia tem o poder de moldar a realidade, podendo dar vida e matá-la quando julgar necessário e fazendo com que a maioria das pessoas comece a credita em algo que eles mesmos desconhecem por inteiro. Este é o 4º poder, a mídia.
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Curtam a entrevista dela e acessem o site ww.blackbeat.com.br. EU INDICO